quarta-feira, 30 de junho de 2010

Quantas vidas você tem?

- Escrita e Cantada por Paulinho Moska -

Meu amor
Vamos falar sobre o passado depois
Porque o futuro está esperando
Por nós dois

Por favor
Deixe meu último pedido pra trás
E não volte pra ele nunca
Nunca mais

Porque ao longo desses meses
Que eu estive sem você
Eu fiz de tudo pra tentar te esquecer

Eu já matei você mil vezes
E seu amor ainda me vem
Então me diga quantas vidas você tem

Mal Intento

- Escrito por Jorge Drexler e Cantada por Maria Rita -

Mi canto no es más que un mal intento
De alejarte un instante de mi pensamiento

Pasan los meses
Como pasa el rumor de un río
Cambian la estaciones
Y no se me pasa el frío
Sigo esperando
Encontrar una manera
De acostrumbrarme a esta casa
En la que nadie me espera

Si dejaras entrar un rayo de luz
Y sintieras tan solo una vez
Lo que yo siento
Sabrías que

Mi canto no es más que un mal intento
De alejarte un instante de mi pensamiento

Y fuimos por unos meses
Dos ingredientes de una receta
Fuimos dos flores distintas en una misma maceta
Y todo tiene su tiempo
Tanto lo dulce como lo amargo
No hay pena ni gloria
Que un día no pase de largo

Si dejaras entrar un rayo de luz
Y sintieras tan solo una vez
Lo que yo siento
Sabrías que

Mi canto no es más que un mal intento
De alejarte un instante de mi pensamiento

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Miedo

- Escrita por Lenine e cantada por Julieta Venegas e Lenine -

Tienen miedo del amor y no saber amar
Tienen miedo de la sombra y miedo de la luz
Tienen miedo de pedir y miedo de callar
Miedo que da miedo del miedo que da

Tienen miedo de subir y miedo de bajar
Tienen miedo de la noche y miedo del azul
Tienen miedo de escupir y miedo de aguantar
Miedo que da miedo del miedo que da

El miedo es una sombra que el temor no esquiva
El miedo es una trampa que atrapó al amor
El miedo es la palanca que apagó la vida
El miedo es una grieta que agrandó el dolor

Tenho medo de gente e de solidão
Tenho medo da vida e medo de morrer
Tenho medo de ficar e medo de escapulir
Medo que dá medo do medo que dá

Tenho medo de acender e medo de apagar
Tenho medo de esperar e medo de partir
Tenho medo de correr e medo de cair
Medo que dá medo do medo que dá

O medo é uma linha que separa o mundo
O medo é uma casa aonde ninguém vai
O medo é como um laço que se aperta em nós
O medo é uma força que não me deixa andar

Tienen miedo de reir y miedo de llorar
Tienen miedo de encontrarse y miedo de no ser
Tienen miedo de decir y miedo de escuchar
Miedo que da miedo del miedo que da

Tenho medo de parar e medo de avançar
Tenho medo de amarrar e medo de quebrar
Tenho medo de exigir e medo de deixar
Medo que dá medo do medo que dá

O medo é uma sombra que o temor não desvia
O medo é uma armadilha que pegou o amor
O medo é uma chave, que apagou a vida
O medo é uma brecha que fez crescer a dor

El miedo es una raya que separa el mundo
El miedo es una casa donde nadie va
El miedo es como un lazo que se apierta en nudo
El miedo es una fuerza que me impide andar

Medo de olhar no fundo
Medo de dobrar a esquina
Medo de ficar no escuro
De passar em branco, de cruzar a linha
Medo de se achar sozinho
De perder a rédea, a pose e o prumo
Medo de pedir arrego, medo de vagar sem rumo

Medo estampado na cara ou escondido no porão
O medo circulando nas veias
Ou em rota de colisão
O medo é do Deus ou do demo
É ordem ou é confusão
O medo é medonho, o medo domina
O medo é a medida da indecisão

Medo de fechar a cara
Medo de encarar
Medo de calar a boca
Medo de escutar
Medo de passar a perna
Medo de cair
Medo de fazer de conta
Medo de dormir
Medo de se arrepender
Medo de deixar por fazer
Medo de se amargurar pelo que não se fez
Medo de perder a vez

Medo de fugir da raia na hora H
Medo de morrer na praia depois de beber o mar
Medo... que dá medo do medo que dá
Medo... que dá medo do medo que dá

sábado, 26 de junho de 2010

Um Amor, Um Lugar

- Escrita por Herbert Vianna e cantada por Fernanda Abreu -

O meu amor é teu
O meu desejo é meu
O teu silencio é um véu
O meu inferno é o céu pra quem nao sente culpa de nada

E se nao for valeu
E se ja for Adeus
O dia amanheceu
Levante as mãos para o céu
E agradeça se um dia encontrar
Um amor, um lugar pra sonhar
pra que a dor possa sempre mostrar
algo de bom

O meu amor é teu
O meu desejo é meu
O teu silêncio é um véu
O meu inferno é o céu,
pra quem nao sente culpa de nada

E se nao for, valeu
E se ja for, adeus
O dia amanheceu,
levante as mãos para o céu
E agradeça se um dia encontrar
Um amor, um lugar, pra sonhar
pra que a dor possa sempre mostrar
algo de bom

Eu ainda lembro, eu ainda lembro
O dia em que eu te encontrei
Eu ainda lembro, eu ainda lembro
como era fácil viver
Ainda lembro, ainda lembro

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Próxima Parada

- Escrita por Jorge Salomão e recitada por Marina Lima -

"Em mim não habita o deserto que há em ti,
Minha alma é um oásis luminoso.

Você constrói sua jaula, e nela quer ficar -
Cuidado!

Eu faço o que acho que deve ser feito
Na hora certa.

Tem diferença entre paixão e projeção?

Será que terei de me tornar um insensível,
Só pra suprir a demanda do mercado atual?

Quanto mais eu me acho,
Mais eu me perco.

Mas que os tambores batam
E que tudo se acenda
Forte"






(ouvir aqui)

- Escrito por Antonio Cícero e Marina Lima e cantado por Marina Lima -

Eu sei onde é que estão
As coisas doces da estrada
Você também

E se a gente se encontrar
Na próxima parada
Aí meu bem

Vamos mostrar
Que a única morada de um homem
Não está no extraordinário

Feroz é a nossa fome
Feroz nosso céu
E o fogo que nos consome
Consuma esses medos seus

Ninguém vai nos trazer
Nem recompensa, nem conta
No final

Ninguém vai nos dizer
Pra nós o que é que conta
E afinal
Pra esclarecer

Prefiro pôr as cartas sobre
A mesa:
Não dou meu desejo a Deus

Feroz é a natureza
Feroz todo céu
E o meu coração festeja
O encontro que aconteceu

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Bom pra Você

 - Escrita e Cantada por Zélia Duncan -

Faça o que é bom
Sinta o que é bom
Pense o que é bom
Bom pra você!

Coma o que é bom
Veja o que é bom
Volte ao que é bom
Bom pra você!

Guarda pro final
Aquele sabor genial
Se é genial pra você!
Tente o que é bom
Permita o que é bom
Descubra o que é bom
Bom pra você!

Então beije o que é bom
Mostre o que é bom
Excite o que é bom
Bom pra você!

Um dia você me conta
Um dia você me apronta
Um resumo
Do supra-sumo do seu prazer
Um resumo
Do supra-sumo do seu prazer

Pese o que é bom
Perceba o que é bom
Decida o que é bom
Pra você
Decida o que é bom pra você...

sábado, 5 de junho de 2010

Talismã

- Escrita por Caetano Veloso e cantada por Maria Bethânia -


Minha boca saliva porque eu tenho fome...
E essa fome é uma gula voraz que me traz cativa
Atrás do genuíno grão da alegria
Que destrói o tédio e restaura o sol

No coração do meu corpo um porta-jóia existe
Dentro dele um talismã sem par...
Que anula o mesquinho, o feio e o triste
Mas que nunca resiste a quem bem o souber burilar

Sim, quem dentre todos vocês
Minha sorte quer comigo gozar?

Minha sede não é qualquer copo d´água que mata...
Essa sede é uma sede que é sede do próprio mar
Essa sede é uma sede que só se desata
Se minha língua passeia sobre a pele bruta da areia

Sonho colher a flor da maré cheia vasta
Eu mergulho e não é ilusão
Não, não é ilusão!

Pois da flor de coral trago no colo a marca
Quando volto triunfante com a fronte
Coroada de sargaço e sal

Sim, quem dentre todos vocês
Minha sorte quer comigo gozar?

Sim, quem dentre todos vocês
Minha sorte quer comigo gozar?